sábado, 13 de setembro de 2014

Informação X Conhecimento




O dia D
      reflexões filosóficas
Boletim semanal editado pelo
Centro de Filosofia Educação para o Pensar
(Florianópolis/SC)
Ano 3 - Número 138 - quinta-feira, 22/10/2009
 

Informação X Conhecimento

Autor: Matheus Arcaro
(fonte no final do texto)

Há algum tempo o jornal "O Estado de São Paulo" anda veiculando um comercial (ver aqui) no qual o argumento de venda é a distinção entre conhecimento e informação. A diferenciação, em si, é pertinente. No entanto, cabe um aprofundamento na questão. Para isso, recorro a um pensador do século XVII, John Locke.

A teoria do conhecimento de Locke, exposta na obra "Ensaio sobre o Entendimento Humano" é empirista, ou seja, para ele todo conhecimento é, fundamentalmente, derivado da experiência sensível. O objetivo inicial da obra é, na verdade, político: expurgar o poder absolutista vigente na Inglaterra. O absolutismo era alicerçado no inatismo (que defendia que algumas idéias nasciam com os homens, gravadas na mente). Os soberanos, então, governavam por uma "concessão divina"; eram legítimos herdeiros daquele que criou o universo. "A mente humana é uma folha em branco, preenchida ao longo do tempo com a experiência", afirmava Locke. Nessa perspectiva, todos nascem iguais. Demonstrado que o conhecimento deriva da experiência, o absolutismo alicerçado no inatismo cai por terra.

Entrando na questão do conhecimento propriamente dito: refutado o inatismo no início da obra, Locke vai mostrar como se dá o aprendizado, ou seja, como ocorre a passagem das impressões particulares para as idéias gerais e abstratas. São 5 passos...

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